Na Intimidade Doméstica
Emmanuel
“Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos a mim o fizestes.”
Jesus (Mateus, 25: 40)
“Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.”
(cap. 15, Item 3)
A história do bom samaritano, repetidamente estudada, oferece conclusões sempre novas.
O viajante compassivo encontra o ferido anônimo na estrada. Não hesita em auxiliá¬lo.
Estende¬lhe as mãos. Pensa¬lhe as feridas.
Recolhe¬o nos braços sem qualquer ideia de preconceito.
Conduz¬lo ao albergue mais próximo.
Garante-lhe a pousada.
Olvida conveniências e permanece junto dele, enquanto necessário.
Abstém se de indagações.
Parte ao encontro do dever, assegurando-lhe a assistência com os recursos da própria bolsa, sem prescrever-lhe obrigações.
Jesus transmitiu-nos à parábola, ensinando-nos o exercício de caridade real, mas, até agora, transcorridos quase dois milênios, aplicamo-la, via, de regra, às pessoas que não nos comungam o quadro particular.
Quase sempre, todavia, temos os caídos do reduto doméstico.
Não descem de Jerusalém para Jericó, mas tombam da fé para a desilusão e da alegria para dor, espoliados nas melhores esperanças, em rudes experiências.
Quantas vezes, surpreendemos as vítimas da obsessão e do erro, da tristeza e da provação, dentro de casa!
Julgamos, assim, que a parábola do bom Samaritano produzirá também efeitos admiráveis, toda vez que nos decidirmos a usá-la, na vida íntima, compreendendo e auxiliando aos vizinhos e companheiros, parentes e amigos sem nada exigir e sem nada perguntar.
Livro: “Livro da Esperança” – Psicografia: Francisco Cândido Xavier – Pelo Espírito Emmanuel – Lição 40
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